Por Fernando Lorenz e Honi Rubik
Muito tem se discutido sobre projetos sociais que levem o desenvolvimento às comunidades, e as grandes empresas tem investido nisso. Uma visão mais aprofundada das necessidades locais pode levar à reflexão de que o que falta é ousadia em enfrentar novos desafios, tanto do poder público e das empresas quanto dos próprios cidadãos.
Fazendo uma análise do trabalho feminino hoje no Brasil, é possível identificar que a maioria das mulheres tem multitarefas e acabam tendo muitas dificuldades em encontrar uma fonte de renda fixa e um trabalho estável. Isso parece um contrassentido se pensarmos que em muitas comunidades falta mão de obra. O problema é que as vagas, na maioria, são consideradas masculinas. Esta situação está impedindo o desenvolvimento local.
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A solução, aparentemente fácil, para esta equação seria capacitar estas mulheres para realizar esses trabalhos, no entanto não se trata apenas de qualificá-las para o desempenho da função, mas também, de quebrar tabus. Quem conhece um pouco mais essas mulheres, sabe que elas tiveram uma vida difícil, sem oportunidades de ter um bom ensino e de ser incentivada a buscar uma vida melhor. Também é preciso empoderá-las.
Vimos, atuando nessas comunidades, que a fórmula para iniciar a solução desses problemas era motivá-las, ajudando-as a incrementar a sua autoestima e fazendo-as refletir e querer desenvolver uma ideia talvez até fora do comum, a ter um Trabalho Desafiante, a superar limites tenuamente impostos.
Nós provamos que isto pode ser feito e como acreditamos na força das parcerias fizemos este despertar com a ajuda do Empreendedorismo Rosa e fomos muito bem-sucedidos. Contaremos essa história de sucesso no nosso próximo post. Aguarde!